Dentre as síndromes depressivas, o diagnóstico mais comum é o Episódio Depressivo Maior, no entanto existem diversas outras entidades como Transtorno Depressivo Recorrente, Distimia, Depressão psicótica entre outras. A Depressão trata-se de uma perturbação do humor, na qual os sintomas mais comuns são tristeza e falta de energia, durante pelo menos duas semanas, na maioria dos dias, na maior parte dos dias. Acompanhado desses sintomas aparecem também falta de apetite, problemas para dormir, pensamentos de morte e ideação suicida, dificuldade de concentração e memória, choro fácil, nervosismo, sensação de peso no corpo, procrastinação, desesperança entre outros achados.

Acredita-se que a etiopatogenia das síndromes depressivas esteja ligada, para além de fatores ambientais e biográficos, a alterações no eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal, assim como alterações no sistema serotoninérgico. Postula-se, por meio de pesquisas epidemiológicas americanas, que aproximadamente 20% das mulheres e 12% dos homens sofrerão por depressão ao longo de suas vidas.

Existem vários subtipos de depressão, ainda assim, o tratamento pouco difere entre as mesmas. Classicamente utilizam-se psicofármacos associados a psicoterapia. Dentre os medicamentos é possível utilizar, para além dos ISRS e ISRSN, os antidepressivos tricíclicos (ADTRI), os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) entre vários outros como os melatoninérgicos. Dentre as terapias, é possível recomendar terapia comportamental, cognitivo-comportamental, interpessoal, psicanálise, psicologia analítica, fenomenologia existencial entre diversas outras. Recomenda-se exercício físico, mudanças de estilo de vida e hábitos alimentares.